O Ninho Dourado do Banco Senior

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  Em um país distante, chamado República do Bananal, chegava o tempo das eleições. O ar quente que dançava sobre as plantações de cacau trazia agora um novo perfume: o da esperança mesclada ao suor das multidões. Nas praças, dois homens disputavam o coração do povo. De um lado, Molusco, com sua voz de trovão doce e promessas de dias melhores; do outro, o Professor Modesto, calculista e silencioso como quem resolve uma equação difícil. No alto da colina onde repousava o palácio de mármore da Organização Santa das Eleições, Alex Egghead observava o movimento das ruas. Era um homem de semblante tranquilo, mãos finas e convicções profundas. Como Guardião Supremo das Urnas Sagradas, agora incontestáveis por força de uma nova lei, ele não precisava sujar as mãos com votos adulterados. Seu domínio era mais refinado: orquestrar a sinfonia delicada das percepções. Sua esposa, Serena, organizava naqueles dias um leilão beneficente em sua fundação cultural. Os catálogos, impressos em papel qu...

BRASIL GANHARÁ DOIS MARES

Projeto de lei inovador promete alterar a geografia do Brasil e garantir a exploração de petróleo no Maranhão, Pará e Amapá.


A Associação Cultural e de Apoio ao Desenvolvimento do Maranhão elaborou um trabalho cujo teor se tornou, no dia 7 de maio, um projeto de lei federal que certamente deve interessar ao país.  O projeto cria a geonímia do Mar do Maranhão e do Mar Amazônico, criando também duas autarquias que deverão administrar o desenvolvimento dessa região.

O grande diferencial é que determinada área marítima, justamente aquela na chamada Margem Equatorial, mais precisamente na altura do Maranhão ao Amapá, onde estão os blocos de prospecção e exploração possível de petróleo, saem da jurisdição do IBAMA e passam à jurisdição das duas autarquias criadas no projeto de lei (CGMM e CGMA), o que deve acelerar a exploração de petróleo e enriquecer, especialmente os estados do Maranhão, Pará e Amapá, desenvolvendo também o país.

A proposta foi levada ao deputado federal Allan Garcês (PP-MA), que o analisou junto à sua assessoria jurídica e o protocolou no dia 7 deste mês como projeto de Lei, o PL 2146/2025.


O projeto, mesmo tendo origem em uma associação e um parlamentar, ambos de direita, tem o poder de agradar até mesmo o governo federal, hoje sob gestão petista, visto que, se for aprovado, deve resolver rapidamente as controvérsias geradas pela resistência do IBAMA contra a exploração de combustíveis fósseis na Margem Equatorial. É, portanto, uma rara medida agregadora de interesses ao mesmo tempo da direita e da esquerda, a direita por princípios e a busca pelo desenvolvimento do país e a esquerda pelo destravamento de uma política importante para a União.

Cabe também destacar que, se o PL 2146/25 se tornar lei, o Brasil ganhará dois mares, o mar do Maranhão e o mar Amazônico e terá, assim como em outras partes do mundo, recortes marítimos destacados na geopolítica internacional, constando inclusive nos futuros livros de geografia do mundo inteiro, assim como ocorre com o mar do Norte, mar do Caribe, mar Mediterrâneo, mar Negro e tantos outros espaços marítimos peculiares, o que também deve identificar regiões brasileiras como partes peculiares e igualmente destacadas no Oceano Atlântico.



Veja o projeto de lei na íntegra



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