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Mostrando postagens com o rótulo São Luís

O Ninho Dourado do Banco Senior

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  Em um país distante, chamado República do Bananal, chegava o tempo das eleições. O ar quente que dançava sobre as plantações de cacau trazia agora um novo perfume: o da esperança mesclada ao suor das multidões. Nas praças, dois homens disputavam o coração do povo. De um lado, Molusco, com sua voz de trovão doce e promessas de dias melhores; do outro, o Professor Modesto, calculista e silencioso como quem resolve uma equação difícil. No alto da colina onde repousava o palácio de mármore da Organização Santa das Eleições, Alex Egghead observava o movimento das ruas. Era um homem de semblante tranquilo, mãos finas e convicções profundas. Como Guardião Supremo das Urnas Sagradas, agora incontestáveis por força de uma nova lei, ele não precisava sujar as mãos com votos adulterados. Seu domínio era mais refinado: orquestrar a sinfonia delicada das percepções. Sua esposa, Serena, organizava naqueles dias um leilão beneficente em sua fundação cultural. Os catálogos, impressos em papel qu...

MARANHÃO, A COLÔNIA ESQUECIDA

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  Como um dos lugares mais prósperos   que Portugal construiu no Novo Mundo se tornou o Estado Mais atrasado do Brasil? Por que o mais antigo Estado nem é lembrado como tal? A decadência do grande Estado que foi apequenado, desconsiderado, desrespeitado, esquecido e empobrecido após passar mais de um século sob o controle de oligarquias e grupos de esquerda. Uma história tão esquecida, que hoje, 28 de julho, a data que marca o dia em que o Maranhão virou Brasil, não é lembrada nem pelos órgãos públicos que vivem da mentira de que valorizam a nossa cultura, esta que foi reduzida a meia dúzia de manifestações folclóricas e mais nada. Uma cultura e uma importância secular que quase ninguém conhece, com a maioria se conformando em confundir isso com algumas danças, comidas típicas e ideologias fabricadas sobre seu próprio povo, acreditando que o Maranhão só pode se resumir a isso. Mas, enfim, o surgimento de bandeiras de direita como sinal do ressurgimento do grande estado ad...

Ponte sobre a Baía de São Marcos, o fim dos ferry boats.

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Uma ponte com mais de 11km de comprimento, que pode transformar o outro lado da Baía de São Marcos em um novo bairro da grande São Luís, uma viagem de apenas 15 minutos de carro, mais rápida que o trajeto entre o bairro da Cidade Operária e o Centro. “...não se trata de possibilidade, mas de tempo, ou seja, não é uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’ isso deve ocorrer... ”  (a diante) Quem já atravessou a Baía de São Marcos em uma embarcação, de São Luís até Alcântara ou para outra cidade através do Terminal de Cujupe, com certeza notou a imponência daquele pequeno pedaço do Oceano Atlântico, notou a dependência que as populações dos dois lados da Baía têm em relação a esse meio limitado e disputado de transporte sobre águas que nem sempre são calmas, em viagens que nem sempre são tranquilas.  Não é preciso muito tempo de observação e pensamento sobre o assunto para imaginar a eliminação desse transtorno e viajar sobre uma ponte até o outro lado, mas também é rápida a impressão...